FEAGRO 2013

15 maio 2013

Em 2012 a FEAGRO recebeu 50.000 visitantes e movimentou cerca de 15 milhões em negócios. A tendência é que em 2013 os números sejam muito maiores.

A FEAGRO tem o título de maior expositor de gado Jersey da América Latina em número de animais buscando agora bater o recorde mundial, que pertence a exposição de Medson - EUA . Além disso o vale busca o título de capital nacional do Gado Jersey.

Um dos grandes desafios da FEAGRO é conscientizar seus participantes sobre a sustentabilidade em sintonia com a agricultura moderna.

É um evento de suma importância, pois objetiva impulsionar a economia da região.

Exposição de tratores, micro- tratores e implementos agrícolas de marcas reconhecidas mundialmente.

ACCB e Feagro

A ovinocultura ganha destaque na região com os produtores já organizados em associação.

Oportunidade de grandes negócios para os produtores rurais.

Presença de instituições para financiar o seu negócio.

O vale do Braço do Norte tem uma das melhores carcaças suínas do país, sendo que a região tem um total de 25 estabelecimentos com abate industrial de carne suína.

Temos a segunda maior bacia leiteira do estado de Santa Catarina. Sendo que toda produção é industrializada por 18 laticínios da região.

Revendas de veículos com lançamentos de carros utilitários e de passeios.

Participação de renomeadas empresas de sêmen bovino.

Uma forte gama de nutrição e sanidade animal.

Site da Feagro

Empresária do software ingressa na pecuária de leite e preside associação do setor

22 abril 2013

Dois motivos reforçam a liderança da empresária rural Maria Rosinete de Souza Effting, a Rosi, de Nova Veneza e Braço do Norte. Um é que ela é a primeira mulher a presidir a Associação Catarinense de Criadores de Bovinos (ACCB), e o outro é que o preço do leite nunca esteve tão alto no Estado, impulsionado pelo mercado externo. Sócia do marido em empresa de software, Rosi passou a investir na pecuária leiteira há 10 anos.

Como ingressou na pecuária de leite?

Rosi Effting – Sou lageana. Isto foi o diferencial. Quando criança, eu ficava encantada com a atividade nas fazendas dos meus tios. Meu marido, o Bernardo, trabalhava no Banco Real. Moramos em Nova Veneza e Chapecó. No início do casamento, me dediquei muito à família. Mais tarde, o Bernardo saiu do banco e decidiu trabalhar com software . Ele é autodidata na área. Começou a fazer sistemas para supermercados e os negócios foram aumentando. Hoje, a nossa empresa, a Market Automações, de Nova Veneza, tem clientes supermercadistas em SC e fora do Estado. Num determinado momento, resolvemos diversificar. Bernardo iniciou a produção de suínos com o irmão dele, em Braço do Norte. Veio uma crise e eles desistiram. Então, eu decidi desenvolver pecuária de leite na propriedade. Abri a Cabanha Guinther (numa homenagem ao nosso filho mais novo), com 10 novilhas da raça jersey, em 2003. Completamos 10 anos.

A senhora acabou de vender uma vaca por R$ 50 mil. Como conseguiu valor tão alto?

Rosi – Quando a gente começa, compra animais normais. No momento em que a atividade deixa de ser apenas lazer, a meta é torná-la rentável. Como gosto de tecnologia, passei a buscar inseminação artificial e transferência de embrião. A genética foi melhorando. Em cinco anos, comecei a participar de exposições. Essa vaca jersey foi vencedora em todas as exposições em que participou. Vendi para um pecuarista do RS que foi expor na Feileite, de SP, a maior mostra do Brasil. Vender uma vaca por R$ 50 mil é o sonho de qualquer produtor. A gente acha que nunca vai conseguir, e quando consegue, é muito gratificante. Investi o dinheiro da venda na propriedade, em pastagens e equipamentos. Em média, novilhas de raça com alto padrão genético custam entre R$ 15 mil e R$ 25 mil.

Por que a decisão de participar do associativismo, se tornando a primeira mulher à frente da ACCB?

Rosi – Anos atrás, os homens eram maioria nas exposições. Hoje, as famílias participam. Afinal, é a mulher que tira leite, faz inseminação, trata os animais…Como presidente, quero levar a tecnologia ao pequeno produtor. Se ele vende uma vaca sem registro de origem (PO ou PC) ele ganha, em média, R$ 2,5 mil. Se tem registro, consegue R$ 5 mil.

Como as mulheres veem a sua atuação à frente da associação?

Rosi – A maioria se identifica muito comigo. Quando falo em eventos, valorizo o trabalho das mulheres. Elas levantam cedo, tiram leite, cuidam dos filhos, da casa, voltam ao trabalho. Estou feliz em colaborar para o desenvolvimento do setor.

O que o leite representa para o meio rural catarinense?

Rosi – Toda a propriedade que tem um plantel e faz o manejo certinho, tem renda mensal. É diferente de outras atividades rurais que dão resultado em mais longo prazo. Uma senhora de Lages me contou que está muito feliz porque seus dois filhos que estavam na cidade voltaram para casa porque a renda do leite está melhor. A qualidade de vida no interior, com mais tecnologia, hoje é muito boa ( O Estado produz cerca de 2,2 bilhões de litros/ano).

Notas

Desde a infância

Rosi Effting, 53 anos, tem admiração pela vida no campo e pela pecuária desde a infância, no interior de Lages. Quando tinha cinco anos, sua família mudou para a cidade. Aos 10 anos, já ajudava o pai no açougue, mas visitava os tios, que continuaram com criação de gado. Agora, empresária do setor, comemora as premiações do seu rebanho. Uma delas foi a de uma vaca na Feagro (foto) de 2011.

Com a família 

A estreia no mundo dos negócios ocorreu mais tarde. Após trabalhar com os pais e terminar o terceirão, Rosi casou-se com Bernardo Effting (C) aos 20 anos e teve os quatro filhos (foto): Pauline, os gêmeos Rafael (E) e Bernardo, e Guinther (D). Foram quase 20 anos dedicados à família. Hoje, ela atua na gestão financeira da Market e comanda a cabanha, que tem dois empregados e produz de 650 a 700 litros de leite por dia, com o auxílio de máquinas, ordenhadeiras e software.

Preço favorável

Produtores de leite de SC estão tendo lucro. A boa fase ocorre em função da seca no maior produtor mundial, a Nova Zelândia, e do crescente consumo do produto na China. Além disso, os preços dos insumos da ração animal estão em queda. Isto aumenta as margens dos produtores que ganham, em média, R$ 0,90 por litro. O custo da tonelada do leite em pó está US$ 5.245, 17% maior que no mesmo período de 2012.

Frase - “Vender uma vaca por R$ 50 mil é o sonho de qualquer produtor. A gente acha que nunca vai conseguir e, quando consegue, é muito gratificante”.
 
Fonte da matéria no blog da Estela Benetti

Nova Presidente da ACCB participa de reunião do Sindileite

21 fevereiro 2013

Reunião do Sindileite

A Presidente Maria Rosinete, esteve na manhã do dia 21/02 na reunião do Sindileite em Florianópolis com a presença do representante da Faesc, sindicatos, dentre outros.

O Dr. Roni Barbosa, do Fundesa da Secretaria da Agricultura apresentou dados sobre a indenização de animais abatidos nos últimos anos dentro do programa de erradicação da brucelose e tuberculose. Também foram apresentados dados através de gráfico e planilhas referente a produção, consumo e pagamento do leite e seus derivados pelas industrias.

Na ocasião aconteceu também uma reunião dos produtores e associados da Faesc. Os presentes parabenizaram a Presidente da ACCB pela posse na última semana e todos se mostraram interessados e dispostos a unir forças numa parceria para ajudar a fomentar os trabalhos desenvolvidos pela ACCB

 


FOTOS

Posse da Nova diretoria biênio 2013/2014

18 fevereiro 2013

Nova presidente Maria Rosinete

A Associação Catarinense de Criadores de Bovinos promoveu na ultima quinta-feira, 14, a solenidade de posse da nova diretoria da entidade, Biênio 2013/2014. O evento que aconteceu no auditório da Secretaria de Estado da Agricultura, contou com a presença de toda nova diretoria, presidida pela criadora Maria Rosinete de Souza Effting, a antiga diretoria, presidida pelo Dr Celso José Munaretto, o Secretário de Estado da Agricultura, João Rodrigues, deputados, presidentes de entidades e associações e associados da ACCB.

Logo após apresentar o relatório de atividades e fazer a prestação de contas, Dr Celso José Munaretto, empossou a nova diretoria, chamando a frente da mesa de honra a nova Presidenta Maria Rosinete de Souza Effting.

A presidente agradeceu o apoio e a confiança de sua família, dos associados e de todos os colaboradores da ACCB. “Este será um grande desafio, mas me sinto preparada, e sei que todos aqueles que confiaram no meu trabalho também estarão me ajudando nessa caminhada a frente da entidade. Tenho certeza que vamos continuar firmes no nosso objetivo de desenvolver atividades para o melhoramento genético das raças Holandesa e Jersey no Estado de Santa Catarina”, ressaltou Maria Rosinete.

O Secretário João Rodrigues, parabenizou a nova diretoria e ressaltou que a Secretaria de Estado da Agricultura sempre foi e continuará a ser parceira da ACCB. “Já somos livres da aftosa, temos o melhor status sanitário do Brasil, agora queremos também o status de livre da brucelose, e tenho certeza que com o empenho de todos, vamos conseguir”, completou.

O presidente da Associação Brasileira de Gado Holandês Hans Jan Groenwold, também falou sobre o grande número de participantes na solenidade, o que indica participação efetiva e comprometimento dos associados e prestigio da entidade perante as autoridades. O superintendente técnico, Vamiré Sens, e alguns associados também fizeram questão de manifestar seu apoio a nova diretoria, ressaltando que Santa Catarina é um Estado exemplo, diferenciado em número de registros e na qualidade dos animais.

A nova presidente ainda participou de programas televisivos, deu entrevistas para jornais e veículos de comunicação especializados, com o objetivo de divulgar a entidade e os serviços prestados pela instituição, para todo Brasil.

Produtora de Braço do Norte assume ACCB

8 fevereiro 2013

Maria Rosinete e Valdir Schmoeller

Na próxima quinta-feira, 14 de fevereiro, o mundo feminino “invade” a Associação de Catarinense de Criadores de Bovinos (ACCB). A partir das 10 horas, no auditório da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, a produtora de gado Jersey, Maria Rosinete Souza Effting, a “Rosi”, será oficialmente empossada presidente da ACCB.

“Assumimos a presidência em um momento importante que o Estado vive, ou seja, estamos na posição de quinto maior produtor de leite do Brasil. Isso faz com que tenhamos ainda mais vontade de trabalhar pelo produtor. Sem contar, que a venda dos animais aumentou consideravelmente. Assim, nossa responsabilidade é grande e, ao mesmo tempo, prazerosa”, descreve a presidente eleita em novembro.

Primeira mulher a comandar a entidade, Rosi ressalta que a presidência é um desafio. “Sou dona de casa e empresária. Vou representar a minha classe e, principalmente, as mulheres que hoje são o grande esteio nas propriedades agrícolas. Claro, que traz muitas mudanças assumir um cargo deste porte. Contudo, tenho o apoio dos meus filhos e esposo. Sem contar que temos uma associação forte e bem estruturada, que me dá a liberdade de administrar e pensar diferente, visando o bem de todos”, destaca a presidente.

Ao seu lado, o produtor e tesoureiro eleito para a ACCB, Valdir Schmoeller, o “Canela”, afirma que o fato do cargo ser representado por uma mulher é uma conquista. “As mulheres são fortes e determinadas. Na minha casa, por exemplo, tudo é diferente com o toque da minha esposa. Sendo assim, tenho certeza de que a Rosi fará um ótimo trabalho representando a nossa classe produtora”, menciona Canela que ficará responsável pela presidência da Regional da ACCB em Braço do Norte.

Fonte: Folha